JOÃO PINHEIRO
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São Paulo, Brasil

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João Pinheiro é artista visual e quadrinista. Tem publicado suas HQs e ilustrações em revistas do Brasil e do exterior, incluindo seu próprio zine, CAVALO DE TETA.

É autor dos livros BARRELA, adaptação da peça homônima de Plínio Marcos (Brasa Editora, 2022). O álbum venceu o prêmio HQ MIX 2023 na categoria adaptação para os quadrinhos.

DEPOIS QUE O BRASIL ACABOU (Veneta, 2021), coletânea de HQs curtas realizadas no último período, que registra os tumultos que o Brasil tem vivido. O golpe político de 2016, as manifestações de rua, a violência policial e social, a desigualdade mantida a ferro e fogo, a vida nas quebradas e a destruição dos sonhos de o Brasil se ver finalmente livre do colonialismo e do racismo.

CAROLINA (Veneta, 2016), feita em parceria com Sirlene Barbosa, narra a história da escritora Carolina Maria de Jesus (1914-1977). A obra retrata sua infância pobre em Minas Gerais, a vida sofrida em São Paulo, as ilusões e decepções com a fama e, por fim, seu esquecimento. O livro traz um retrato das barreiras sociais e raciais ainda vivas no Brasil e pode abrir portas também para uma discussão qualificada sobre a ideia de prestígio e desprestígio na literatura. Publicado também na França e no Peru, indicado ao prêmio Jabuti, premiado no HQ Mix e no Festival de Angoulême. Carolina foi selecionado pelo PNLD literário de 2018 para o Ensino Médio.

BURROUGHS (Veneta, 2015), misto de biografia e mergulho na obra do um dos mais brilhantes, intrigantes e perturbadores escritores do século XX. Lançado também na Turquia e na França.

KEROUAC (Devir, 2011), biografia em quadrinhos do escritor Jack Kerouac, um dos fundadores, junto a Allen Ginsberg e William Burroughs, do movimento artístico que ficou mundialmente conhecido como“Geração Beat”. Em meados dos anos 1950, este movimento era composto por jovens intelectuais americanos que, cansados da monotonia da vida ordenada e da idolatria à vida suburbana na América do pós-guerra, resolveram criar sua própria revolução cultural através da literatura.

Em parceria com o escritor Jeosafá Fernandez, lançou as HQs: O ESPELHO, de Machado de Assis (adotado pelo PNLD 2021) e A LENDA DO BELO PECOPIN E DA BELA BAULDOUR (Mercuryo Jovem, 2012 e 2014) e uma dezena de livros infantis.

EXPOSIÇÕES:

2023 - Carolina - Centro Cultural SESI Pato Branco e Centro Cultural Sistema FIEP – Curitiba/PR
2022/23 - Memórias do Futuro: Cidadania Negra, Antirracismo e Resistência - Memorial da Resistência, São Paulo/SP
2022 - CAROLINA - Instituto Guimarães Rosa/ Centro Cultural Brasil-Peru, Lima-Peru
2020 - Projeto especial para M.A.P.A. mostra No Calor da Hora - https://www.vivaprojects.org/mapa-joaopinheiro
2019/20 - Carolina em HQ - Museu Campos Gerais, em Ponta Grossa (PR)
2015 - 1° exposição de desenhos e cadernos pequeno formato - Sala Aberta, São Paulo/SP
2015 - Itaquera - Corações Periféricos - Sesc Itaquera, São Paulo/SP
2014 - Krang L.S.D. – Espacio Moebius, Buenos Aires/Argentina
2014 - Elvis não morreu – Teatro Cemitério de Automóveis, São Paulo/SP
2013 - Projeto Bill – Teatro Cemitério de Automóveis, São Paulo/SP
2013 - Live Painting – Livraria Cultura, São Paulo/SP
2013 - São Paulo: Visões da Metrópole – Smith Galeria, São Paulo/SP
2012 - Impredecible Gráfica Brasileña , em Bogotá/Colômbia
2010/11/12/13 - Ilustra Brasil - Exposição anual promovida pelo SIB, São Paulo/SP
2010 - Ocupação Rogério Sganzerla – Instituto Itaú Cultural, São Paulo/SP

IMPRENSA

ANGOULÊME

Autores da HQ Carolina falam sobre prêmio Angoulême.

Entrevista com os autores da biografia em quadrinhos CAROLINA, sobre a escritora Carolina Maria de Jesus, vencedora do prêmios ecumênico de Angoulême.
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VAGULINO
Diario Vagulino no Metrópolis

O quadrinista João Pinheiro tem o costume de vagar pela periferia da cidade em busca de lugares interessantes que rendam um bom desenho. Ele acaba de lançar "Diário Vagulino - Desenhos Das Quebradas".

acesse o site do Diário Vagulino: http://vagulino.tumblr.com/

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CAROLINA

Biografia em quadrinhos da escritora Carolina Maria de Jesus, falecida há quase quarenta anos. Mas, se você não a conhece, não está sozinho. Foi justamente a pouca popularidade dessa mulher, pobre, negra, que usou a vida na favela de inspiração para escrever, que motivou os autores a fazerem o livro.

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